sábado, 26 de novembro de 2011

Fichamento: Sociedade da informação no Brasil: livro verde, Cap. 1 (A Sociedade da informação)


Sociedade da informação no Brasil: livro verde / organizado por Tadao Takahashi. – Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, 2000. P.3-14 p. 45–56. [1]


Aline Nádia Miranda Santos
Edna Maria Carneiro dos Santos Ferreira
Eliene Araújo de Santana
Flávia Regina de Matos Mascarenhas
Laila Tarcísia Silva Muniz
Lucila Conceição de Oliveira Rios[2]

1-  A Sociedade da informação
1.0-A convergência da base tecnológica
1.1-Poder representar e processar qualquer tipo de informação de uma única forma, a digital.
1.2-O computador vira um aparelho de TV, a foto favorita sai do álbum para um disquete, e pelo telefone entra- se na internet.
1.3-A convergência de conteúdos, computação e comunicações.
1.4-O crescimento da internet, nos EUA, atingiu 50 milhões de usuários em somente quatro anos, enquanto, para atingir esse numero de usuários, o computador pessoal tardou 16 anos, a televisão 13, e o rádio, 38.
1.5-O impacto Econômico social.
1.6-A sociedade não é um modismo.
1.7-É um fenômeno global, com elevado potencial transformador das atividades sociais e econômicas, uma vez que a estrutura e a dinâmica dessas atividades, inevitavelmente serão, em alguma medida, afetadas pela infra-estrutura de informações disponível.
2.0-O Brasil.
2.1-Em cada país, a sociedade da informação está sendo construída em meio a diferentes condições e projetos de desenvolvimento social.
2.2- Ao Brasil urge acelerar o processo de articulação efetiva de um programa nacional para a sociedade da informação.
2.3-As atividades comerciais no Brasil que se valem da internet estão ganhando enorme expressão, a ponto de perfazerem praticamente metade do mercado latino-americano, em número de usuários e em volume de transações.
2.4-O país dispõe dos elemento essencial para a condução de uma iniciativa nacional rumo á sociedade da informação.
2.5-O impacto positivo que a nova economia pode gerar para o País depende ainda da participação do maior numero possível de pessoas, organizações e regiões como usuários ativas das redes avançadas de informação.
2.6- A sustentabilidade de um padrão de desenvolvimento que respeite as diferenças e busque o equilíbrio regional.
2.8-A efetiva participação social, sustentáculo da democracia política.
3.0-O programa sociedade da informação no Brasil.
3.1-As oportunidades e os riscos.
3.2-O caminho rumo á sociedade da informação é repleto de desafios em todos os países.
3.3-Todos os países caminham, voluntariamente, rumo a sociedade da informação.
3.4-Comércio eletrônico: a pedra de toque da nova economia.
3.5-Atuar no ambiente dos negócios e comercio eletrônico requer que tanto produtores estejam conectadas ás redes digitais e capacitados para operá-las adequadamente.
3.6-As pequenas e medias empresas (PME) têm espacial importância estratégica pelo seu elevado potencial gerador de emprego, trabalho e renda.
3.7- Empreendedorismo: inovação e capital intelectual como base dos novos negócios.
3.9-O processo inovador supõe, cada vez mais, a produção e aplicação de informação e conhecimento e a sua gestão, nos moldes do que hoje se domina inteligência coletiva, empresarial e organizador.
3.10-Nos países economicamente mais desenvolvidos enfatiza-se ao caráter dinâmico dos empredimentos e a importância do capital intelectual.
4.0-Oportunidades de trabalho para todos, mais e melhores empregos.
4.1-A nova economia revoluciona as estruturas produtivas, e o mercado de trabalho se transforma radicalmente. 
4.2-Para o Brasil, o desafio é tirar partido do avanço tecnológico para gerar mais e melhores alternativas de trabalho, que possam chegar á população de baixa renda e ás minorias marginalizadas, bem como contribuir para fixar no País os profissionais com maior qualificação.
4.3-A mão de obra qualificada, capaz de atender ás exigências do novo paradigma técnico econômico, é assim fundamental para assegurar ganhos de produtividade ás empresas brasileira e melhorias da sua competitividade, permitindo lhes ampliar a oferta de empregos e trabalho dignos e adequadamente remunerados.
5.0-Universalização do acesso: combatendo desigualdade e promovendo a cidadania.
5.1-As tecnologias de informação e comunicação ainda não chegam á maior parte da população do planeta, em que pese o ritmo veloz de sua disseminação.
5.2-No novo paradigma, a universalização do serviço de informação e comunicação é condição necessária, ainda que não suficiente para a inserção dos indivíduos como cidadãos.
5.3-O acesso à rede internet, contudo, ainda é restrito a poucos. Urge, portanto buscar meios e medidas para garantir a todos cidadãos o acesso equitativo à informação e aos benefícios que podem advir da inserção do país na sociedade da informação.
6.0-Educação e aprendizado ao longo da vida: Desenvolvendo competência.
6.1-É a educação o elemento chave para a construção de uma sociedade da informação e condição essencial para que as pessoas e as organizações estejam aptas a lidar com o novo, a criar e, assim, a garantir seu espaço de liberdade e autonomia.
6.2- No Brasil, até mesmo a educação básica ainda apresenta deficiências marcantes.
6.3-As tecnologias de formação e comunicação podem prestar enorme contribuição para que os programas de educação ganhem maior eficácia e alcancem cada vez maior número de comunidades e regiões.
6.4-Valorização de conteúdos e identidade cultural.
6.5- O amparo as identidades culturais nos novos meios resultará em benefício evidentes, na forma de incremento da atividade econômica em geral e de desenvolvimento da cidadania.
7.0-A administração transparente e centrada no cidadão: Governo ao alcance de todos.
7.1-Emissão de documentos, prestação de informação ligada aos serviços públicos, acompanhamento das ações de governo e condução dos negócios públicos, acesso aos governantes e representantes eleitos são exemplos das possibilidades do uso das tecnologias de informação e comunicação pela máquina administrativa pública.
7.2- A tecnologia pode ainda ser largamente aplicada para aperfeiçoar a própria gestão do governo, coordenação, planejamento, execução e controle de ações, contabilidade pública e etc.
8.0- Quadro relatório: Diminuindo riscos e incertezas do mundo virtual.
8.1-No campo ainda imaturo das aplicações das novas tecnologias, esse fato é mais grave e forma uma das maiores barreiras para difusão do uso das redes eletrônicas, em decorrência do ambiente de indefinições e do adiamento de decisões que gera.
8.2-Compatibilização de padrões tecnológicos, leis de proteção a consumidores e autores, regimes de tributação de bens e serviço são alguns dos pontos em negociação que ganham complexibilidade em função do caráter transterritorial das transações da internet.
 8.3-Pesquisa e desenvolvimento: O conhecimento á riqueza das nações.
8.4-A nova economia requer o contínuo desenvolvimento e domínio de novos saberes e competências.
8.5-Considerando a acelerada evolução do cenário tecnológico global, o Brasil deve dotar-se de programas, flexíveis e dinâmicos, de femento á pesquisa, com foco no domínio de tecnologias chave, para o desenvolvimento da indústria nacional.
8.6-Desenvolvimento e integração: Valorizando vocações e potencialidade regionais.
9.0-A sociedade em rede: Um projeto em parceria.
9.1- A sociedade da informação deve ser resultado da colaboração entre diferentes parceiros, nos níveis local, nacional e internacional.
9.2-O setor privado é o que dispõe da maior capacidade de investimento e de inovação, do dinamismo e das condições de ação abrangente e ao mesmo tempo capilarizada, questão necessários para converter a proposta do programa sociedade da informação em realidade.
9.3-O governo, nos níveis federal, estadual e municipal, tem o papel de assegurar o acesso universal ás tecnologias de informação e comunicação e a seus benefícios.
9.4-A sociedade civil deve zelar para que o interesse público seja resguardado, buscando organizar-se para monitorar e influenciar, os poderes públicos e as organizações privadas.   



[1] Fichamento solicitado pelo professor Wilson Oliveira Carneiro, como requisito parcial do Componente Curricular Prática Pedagógica IV.
[2] Alunas do IV Semestre do Curso de Graduação em Letras com Habilitação em Língua Portuguesa e Literaturas - Licenciatura, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) – CAMPUS XIV.

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