sábado, 26 de novembro de 2011

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS XIV
DOCENTE – WILSON CARNEIRO
DISCENTES – ANTONIA ROSANE, JAIANE RODRIGUES, JÉSSICA MELO, JOSIANE QUEIROZ E MARCELISE ASSIS

EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

A educação é fator essencial na construção de uma sociedade que “caminha” em busca da informação do conhecimento e do aprendizado. Para tanto, educar em uma sociedade de informação trata-se de investir nas competências formando indivíduos para “aprender a aprender” a lidar com os avanços tecnológicos. Para se pensar na educação, deve-se considerar aspectos relevantes às tecnologias de comunicação e informação, a começar pelo papel que elas desempenham na formação da sociedade que tenha a inclusão e a justiça social como prioridade. A formação para a cidadania significa que esse acesso às tecnologias de informações deve ser usado também para a democratização dos processos sociais, e assim incentivar a mobilização dos cidadãos para a participação nas instâncias cabíveis. As tecnologias de informação e comunicação devem ser usadas para integrar escola/comunidade. Para o uso intensivo de tecnologias de informação em educação deve haver a implementação da infra-estrutura adequada em escolas e outras instituições. Tal infra-estrutura se compõe basicamente de computadores, internet, entre outros. Existem alguns países em que a capacidade de absorver novas tecnologias e de colocá-las em aplicação é tão ou mais importante do que a capacidade de gerar essas tecnologias. É o caso por exemplo dos EUA, um dos poucos países que consegue essa proeza. Por outro lado, sua aplicação em novos equipamentos e serviços pode englobar um número bem maior de países, sendo o caso também do uso de redes, que pode ser disseminado em todos os locais do globo. Assim, é preciso que haja infra-estrutura local para que esse processo seja desenvolvimento com sucesso. São vários os desafios que os países em desenvolvimento enfrentam para tornar aparelhos tecnológicos acessíveis aos estudantes. Isso porque os equipamentos são caros e a internet atinge esses locais antes da onda de informatização ter frutificado (como aconteceu com o Brasil nas décadas de 70 e 80). O setor privado não dá suporte às causas educacionais como se vê nos EUA. As novas tecnologias permitem a possibilidade da construção interdisciplinar de informações produzidas individualmente. Educadores e educandos podem interagir através das redes sociais com projetos didáticos de outros lugares distantes. A educação a distância tem beneficiado muitas pessoas, inclusive para setenta e cinco mil trabalhadores brasileiros que não completaram os seus estudos. Eles poderão concluir o primeiro e o segundo grau pelo método a distância através do Telecurso 2000. Com relação ao uso de tecnologias de informação e comunicação em educação à distância, há no país algumas iniciativas notórias como o Laboratório de Ensino a Distância do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) criado em 1995. A evolução de um país na sociedade da informação depende do envolvimento e da capacidade dos cientistas e pesquisadores em tecnologias de informação e comunicação, mas são poucos os estudantes brasileiros que se dedicam às áreas de engenharia da computação. O setor público deve articular com vários segmentos da sociedade, iniciativas inovadoras, com forte apoio do setor privado, para assegurar o acesso das escolas às redes eletrônicas de comunicação. É importante que futuros profissionais de diferentes áreas de nível médio e superior sejam habilitados a desenvolver aplicações em informática de complexidade menor, já que dificilmente serão formados especialistas de informática em número suficiente para atender a toda demanda. Além disso, deve ser fomentada a criação de novos cursos de qualidade na área e particularmente, de cursos mais diretamente voltados para tecnologias em todos os níveis, do médio até a pós-graduação. Em particular, é necessário buscar um modelo de transição que compatibilize o uso de material em vídeo com o uso de internet. Os laboratórios virtuais, ao permitirem interações, compartilhamento de dados e informações independentemente de localização dos diversos parceiros, constituem a base na nova modalidade de realizar pesquisa. A leitura e produção em multimeios deve ser abordada nas diferentes disciplinas. A produção interdisciplinar de materiais por parte dos alunos deve ser incentivada para que sejam estabelecidas relações entre assuntos variados. A penetração natural das novas tecnologias de informação e comunicação tende a estagnar, pois hoje restringe-se apenas às classes de poder aquisitivo. O aumento do grau de tal penetração depende, entre outros aspectos, da alfabetização digital das classes sociais economicamente menos favorecidas.

REFERÊNCIA

TAKAHASHI, Tadao organizado por. Sociedade da informação no Brasil : livro verde. Google. Disponível em: <http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/18937.html>
Acesso em: 05 novembro 2011.

Um comentário:

  1. interessante vcs terem percebido este argumento em que O aumento do grau de tal penetração depende, entre outros aspectos, da alfabetização digital das classes sociais economicamente menos favorecidas.
    Valeu pelo nivel do trabalho e foi mais ainda por não esqueucer de colocar a bibliografia
    Prof. Wilson

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